sábado, 20 de maio de 2006

Um celular explode...

Há uma matéria na Folha Online, do dia 02/05/06, de que um celular da marca Motorola explodiu, ocasionando queimaduras e ferimentos nas coxas e no antebraço de uma estudante brasileira de 34 anos. Ninguém sabe a causa, inclusive a Motorola (se você quiser ler a reportagem na íntegra, clique aqui).

Depois de ler essa notícia, fiquei perplexo: será que a causa seria mesmo a bateria do celular? Mas logo eu me esqueci dessa história.

E no outro dia, ao passear no Shopping com a minha esposa, lembrei-me novamente desse fato e - como estava com um celular da marca Nokia no cinto da calça - de repente fiquei preocupado. E com um friozinho na barriga... Às vezes, passava a mão no aparelho pensando num grande dilema: "Tirar ou não tirar?". Já pensou se ali mesmo aquele meu aparelho resolve explodir justamente para estragar o meu final de semana?

Imagine a cena: de súbito, eu pego o meu celular, retiro a bateria e jogo-a na cesta de lixo do Shopping - como se fosse uma granada - e corremos desesperado para um lugar seguro, juntamente com a minha esposa, para nos proteger da explosão. E após o barulho ensurdecedor - que logicamente ecoaria por todo o Shopping - as outras pessoas imitariam o meu gesto, por medo. E Bum! no primeiro andar. E Bum! no pavimento térreo. E Bum! na Praça de Alimentação. Imagine o inferno...

Ora, a probabilidade de acontecer isso é mínima, não é? Foi um caso isolado, talvez 1% de probabilidade de ocorrer uma explosão.

Afinal, o celular que explodiu foi da Motorola, e o meu é da Nokia. Não são empresas diferentes com tecnologias diferentes? Pois é. Explodir seria impossível.

Porém, rezo a Deus para que isso nunca ocorra. Pois ter uma bomba-relógio dentro de uma gaveta não é nada agradável.